terça-feira, 6 de setembro de 2011

Mais Graffiti

Já que as imagens são muitas decidi criar posts temáticos (que é, mais ou menos, o que eu já vinha fazendo no outros). Não planejo publicar todas, pois são muitas e seria exaustivo. Destacarei apenas aquelas que contiverem temas que me pareçam interessantes.
O tema de hoje é o dos protestos não só imagéticos, mas também escritos. Nos graffitis a seguir os roedores são usados como porta-vozes de de causas diversas. A mesma imagem - quando usado stencil - pode conter diferentes protestos.

Ratos falam à nós











Ainda o Graffito

Continuo, aqui, a exposição das imagens que comecei no post anterior, faço-o em um novo para não sobrecarregar o abaixo.


"A tua imprensa tá cheia de ratos"









Os ratos na paisagem urbana

Embuído de espírito "ratístico", volto a tratar do tema que dá nome a esse espaço. Como coloquei antes, os ratos, que hoje são objeto de ojeriza de nossa raça, têm sua imagem ligada fortemente ao ambiente urbano. Devido a isso, e a seu caráter marginal, o Rato é, comumente evocado em obras artísticas como a personificação da contravenção do espaço urbano. Podemos lembrar de músicas - como a de Chico Buarque ("Os ratos) - obras literárias, entre outras manifestações, mas o tema do post de hoje será uma forma de arte que está, também, amplamente associada à paisagem das metrópoles: O Graffiti.

Fazendo uma pesquisa breve no google imagens e em alguns sites que upam imagens encontrei, facilmente, quase 200 desenhos graffitados (alguns eram stencil, inclusive) contendo a figura famigerada de nosso amigo roedor. Em geral os ratos aparecem, nessa forma de arte, assim como em outras, como contraventores da urbe. No entanto, não é a contravenção como ato criminoso, mas, antes disso, os ratos dão imagem e voz a protestos de diversos gêneros - associados ao meio ambiente, à publicidade (vide barra direita de meu blog), propriedade privada, imprensa, critica social de diversos teores, e normas da cidade, e do espaço onde são pintados. Agora, basta de falatórios, vamos às imagens, que podem falar mais que mil palavras (escrevi isso só para dar uma tônica maior para as imagens que postarei, não creio nessa falácia senso comum. Meia dúzia de palavras bem ditas [ou escritas] desautorizam qualquer imagem).

Os ratos criticam seu espaço







Ratos estão por toda a parte. Paredes, Fechaduras, Muros: Nada disso é uma barreira.














quinta-feira, 14 de abril de 2011

Fernando Pessoa

Por esses dias, devido a um saudosismo daquilo que não vivi e um interesse repentino pela poesia lusitana, mergulhei fundo (nem tão fundo, diria, até mesmo, bem raso, mas o "fundo" soa de maior impacto na frase - ninguém levaria a sério um mergulho raso, até porque tenho dúvidas de que tal coisa exista) na obra de Fernando Pessoa. Comecei por ler um livro no qual estão reunidos alguns de seus principais poemas. Depois de terminar o livro resolvi dar voz a letra que estava passiva no papel: dediquei-me a procurar, na internet, alguma poesia declamada. Encontrei muitas, mas uma, que me surpreendeu mais que as outras nessa forma declamada, e me tocou em especial (me identifiquei muito com ela), creio que convenha postar aqui.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Do nome do Blog

Nos últimos tempos fui acometido de uma loucura e cogitei, fortemente, a possibilidade de criar um rato como "pet". Isso mesmo, uma bela, grande e asquerosa ratazana. Descobri, fuçando na internet, que é um animal de estimação bem mais comum do que eu pensava, no entanto, as petshops, e os próprios criadores desses animais, se usam de eufemismos para denominar o pet, é muito comum ouvir falar em "mecol" ou em "twister", mas, a bem da verdade, o animal é, rigorosamente, o mesmo: A imensa ratazana de rua que tanto assombra os lares humanos.
Surgi com a idéia, aqui em casa, de criarmos o dito animal. Fui, evidentemente, execrado. Depois de alguns dias, ponderei melhor e decidi não iria criar o animal de fato, e não por causa das negativas de minha família, muito pelo contrário, o animal necessitava de cuidados e atenção, leia-se: tempo, e isso é tudo o que eu não estou podendo dar no momento.

Viram como eu não estava tão alucinado? até que é um pet bonitinho